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Umami e Tempestade

Voltei a escrever quando veio a tempestade
E perdi a liberdade
Para quem choveu em mim
De amor em casa
Luto vivo e não entendo
Por quê não troco você
Nem por saudade.
Começou no fim do mundo o gosto de remédio
Que não é cura, não é jura, não é vida
Mais que isso, a arte que vomito
Tem tendência suicida.
Umami flerta com conforto
E eu fumo tempestades
Antes de tragar a cachaça do banheiro
Com tantas paredes e uma só cabeça.
Sempre que penso em algo de volta
Choro, rio, deito, grito
Mesmo que tenha sempre alguém ouvindo
Eu me levanto e entucho garganta abaixo
Por prevenção e recomendação psiquiátrica:
Umami
E tempestade

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