O Cauim e a Carne
O Cauim e a Carne – Uma história das Primeiras mulheres
Europeias na Guanabara é um romance completamente fundamentado em eventos históricos. No ano de 1555, Villegagnon estabelece sua presença militar na baía de Guanabara fundando o forte Coligny para consolidar os alicerces de uma colônia: a França Antártica.
Entretanto, as Américas eram recém-descobertas e poucos estavam dispostos a cruzar o desconhecido Atlântico. Só os mais desesperados compunham as tripulações dos navios como os condenados judiciais e uma nova categoria de cristãos, os rompidos com a Igreja Católica, conhecidos por protestantes que almejavam viver onde pudessem praticar livremente sua fé. Desta forma, o fervoroso católico e cavaleiro da Ordem de Malta Villegagnon, não teve outra escolha se não aceitar seus rivais religiosos para povoar sua colônia. Todavia a realidade de um mundo indígena, onde a prática da sexualidade era livre, escandalizou o vice-almirante de tal maneira, que preferiu trazer mulheres brancas para se casarem e povoar o lugar de maneira cristã, e mais uma vez só poderia contar com as protestantes. Da Suíça partiram cinco moças, uma ama e alguns meninos órfãos a serem entregues às tribos aliadas para aprendizagem dos costumes e idiomas. As personagens são baseadas na real existência destas seis mulheres: a ama e as donzelas de Genebra, como ficaram conhecidas, mas seus nomes e características aqui são ficcionais. A vida de uma delas, Manon Grantamour, é contada de maneira mais próxima, pois sofre as consequências das guerras religiosas desde sua infância.
O convívio e a interação com as comunidades indígenas vão proporcionar a todas elas uma nova visão de mundo e felicidade.
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